quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pare de se Sabotar

Por Carlos Hilsdorf
( e-mail enviado pela Presidente a todas do Clube das Amigas )
Quem não teve oportunidade de ler faça-o já , é importantíssimo !

Quaisquer que sejam os caminhos que sua vida percorra, cedo ou tarde, você irá perceber que tanto as melhores oportunidades, quanto as maiores dificuldades estão em você e não nos outros. É sempre mais fácil culpar aos outros e à vida por nossas desistências e fracassos e pela ausência de oportunidades. Mas o caminho mais fácil não é, necessariamente, o melhor caminho.
Quanto antes percebermos
que nós mesmos sabotamos nossas possibilidades de felicidade, sucesso e prosperidade, melhores serão nossas chances de vitória, porque o tempo não pára e a oportunidade não espera especificamente por você, mas por alguém com atitude suficiente para aproveitá-la.É inquietante a incoerência humana.

O homem destrói, com suas próprias atitudes, aquilo que mais ama e deseja. Matamos antecipadamente nossos sonhos por medo que eles não se realizem.
Sonhos, realidade e dificuldades

Quando estabelecemos um objetivo, uma meta ou um sonho, estamos no mundo da imaginação e do desejo, onde tudo é possível.

Imediatamente quando começamos a caminhar para realizá-los entramos na estrada da realidade. E na dimensão da realidade, o sonho encontra as dificuldades.
Ao sentirmos a presença inicial da dificuldade e, prevendo que outras maiores virão, começamos a colecionar desculpas nobres para justificar o nosso possível fracasso na realização do sonho.

Admitir um fracasso antecipadamente sem participar da luta para superá-lo é, de fato, o início do fracasso.Aqui, exatamente aqui, frente às dificuldades iniciais, começamos a fazer amizade com o fracasso:

começamos a nos auto-sabotar.

Imediatamente procuramos algo ou alguém para depositar a culpa pela não-realização do sonho: são os pais, a companheira, o companheiro, o mundo, o mercado, o universo, o destino...

A verdade é que começamos a desistir logo no início da jornada.

E essa desistência tem uma explicação simples:

com medo de tentar muito e depois “morrer na praia”, abortamos o sonho.

Preferimos trocar uma possível frustração futura, que julgamos ser maior, por uma frustração imediata menor. ( " Eu diria Medo do desconhecido" - Telma )


E para enganar a nós mesmos usamos toda a nossa criatividade para desenvolver desculpas nobres que encubram nossas atitudes pobres.

Começamos a dizer:

- “Na verdade eu não queria isso tanto assim! Não tinha mesmo tanta importância...”- “Foi melhor que as dificuldades apareceram, não daria certo mesmo!”- “Ainda bem que as dificuldades me mostraram que isso não era pra mim, se realmente fosse as coisas seriam mais fáceis!”


Mentimos escancaradamente para nós mesmos e para todos aqueles a quem não queremos decepcionar, alegando que desistimos de algo pequeno e sem importância, quando estamos desistindo do que tem mais importância: nossa disposição para lutar e vencer.

Queremos ser felizes, prósperos e obter sucesso, mas temos receio de não conseguir ou não manter essas conquistas. Observe as relações amorosas: com medo do abandono, acabamos por estabelecer relações tormentosas baseadas na cobrança excessiva, na agressividade, no ciúme, no controle e na manipulação. Tudo isso só nos aproxima mais rápido da perda e do abandono.
Reflexão e atitudes


Esta é uma das mais profundas incoerências humanas, matar aquilo que mais desejamos alcançar e manter.

Pare neste exato momento e reflita sobre atitudes que você está adotando que são absolutamente contrárias aos seus objetivos.


Reflita sobre como você vem usando sua criatividade para encontrar desculpas nobres para atitudes pobres e pare de se auto-sabotar.A maior de todas as tolices é tornar-se seu próprio inimigo, lamentavelmente é também a mais comum.A propósito: pare de se auto-sabotar com esta culpa por ter se sabotado tanto até agora.


Culpas não resolvem nossas vidas, agravam.

Transforme a culpa em responsabilidade.

Torne-se responsável em escrever uma nova história de agora em diante e de perceber e corrigir cada vez mais rápido qualquer deslize de sabotagem.


Quando caímos podemos ficar olhando para os limites impostos pelo solo ou dar a volta e olhar para o espaço infinito oferecido pelo céu, a escolha é nossa.


Quando perceber qualquer possibilidade de auto-sabotagem, delete-a imediatamente.

Somos os editores do nosso próprio destino, não permita publicar em sua vida nenhum parágrafo que diminua a beleza da sua história.




Nenhum de nós deve passar pela vida sem “acontecer”.

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